InterMoor investe no Porto do Açu e prepara expansão no Brasil

A InterMoor do Brasil, empresa do grupo Acteon, possui uma área no Porto Açu onde agrega o que há de mais moderno e tecnologicamente avançado no mundo para o ciclo completo de serviços relacionados à ancoragem. O espaço possui, além de uma retroárea extensa, um cais exclusivo que pode ser utilizado tanto para projetos da própria empresa, como por clientes estratégicos da companhia. Além do portfólio já oferecido, a empresa está se preparando para um novo ciclo de crescimento, acompanhando o desenvolvimento do mercado brasileiro.

“O mercado de óleo e gás brasileiro já representa um percentual importante do nosso PIB. Entretanto, ainda tem um grande potencial de crescimento e agora é o momento de realizar esse potencial. Para alcançar este objetivo, a InterMoor do Brasil, além de ofertar soluções locais, agrega toda a tecnologia e experiência que temos fora do Brasil para ajudar os nossos clientes a solucionar os grandes desafios que terão daqui para frente, conta o diretor-geral da empresa”, Marcos Passos.

A InterMoor com sua estrutura de engenharia, tem capacidade para atender os atuais e futuros clientes com soluções personalizadas e integradas em Análise, Design & Desenvolvimento, Fabricação, Serviços Portuários, Venda & Aluguel de Equipamentos, Planejamento & Execução de Projetos, Survey, Instalação, Inspeção, Reparo, Manutenção e Descomissionamento para atividades relacionadas à ancoragem e serviços afins.

“Localizados em um lugar muito especial dentro do Porto do Açu, torna-se o espaço ideal para execução de serviços integrados no mercado de óleo e gás. Fomos um dos primeiros a chegar, e conseguir uma área dentro do canal”, relembra o executivo. “Lá estocamos todos os nossos equipamentos que estão prontos para locação ou venda, e podemos fazer inspeção de equipamentos de ancoragem,  içamento de cargas, serviços de spooling, entre outros. Além disso, por ser uma área muito ampla, é apropriada para prestação de serviços relacionados à supply base”, pontua o diretor-geral.

O executivo explica que há novos projetos e eixos de atuação, o que exige uma estrutura maior de operação. “Estamos contratando e em franco movimento de crescimento”, completa. Além disso, como a empresa atua de forma integrada à outras empresas do grupo Acteon, e mais outras dez bases globais da Intermoor, facilmente consegue acessar as melhores soluções para atender às especificidades e necessidades dos projetos e clientes locais.

“Criamos vantagem competitiva ao integrar e dividir projetos dentro do nosso grupo”, comenta. Em outras palavras, a empresa é capaz de atender com toda a expertise local e internacional de pessoal qualificado, serviços e até mesmo equipamentos, trazidos de outras unidades, em especial dos Estados Unidos e Reino Unido. Isso coloca as melhores e mais modernas soluções mundiais à disposição do cliente.

A InterMoor tem históra no Brasil, atuando junto aos principais prestadores de serviços do mercado, operadores, armadores e as principais petroleiras nacionais e internacionais, a exemplo da Petrobras, Shell, PRIO, Karoon, Enauta e Trident. “São empresas que estão trazendo plataformas para trabalhar em nosso mercado e buscam a Intermoor, por ser referência na prestação de serviços relacionados à ancoragem”, conta Marcos.

Nesse momento, a empresa vê seu portfolio de clientes e serviços crescerem e assiste à retomada de mercado de óleo e gás no País. A empresa estima que apenas entre comissionamentos e descomissionamentos – chegadas e saídas de plataformas – serão 44 movimentações entre 2023 e 2028, com a perspectiva de outras 27 movimentações adicionais de descomissionamentos entre 2028 e 2030. Isso exige planejamento, equipamentos e serviços de engenharia para instalação e execução offshore.

“O aquecimento do mercado fez com que o número de sondas atuando no Brasil tenha crescido significativamente. Há muitas plataformas ainda chegando, e expectativa de muitas instalações para os próximos anos. Isso tudo movimenta muito nosso mercado de ancoragem e serviços portuários. Outro ponto importante é o descomissionamento. Petroleiras postergaram esse movimento, mas temos visto que começará progressivamente a acontecer.”, analisa o executivo.

Outro eixo de expansão potencial são as chamadas energias limpas. “Quando falamos de fazendas eólicas, por exemplo, entendemos que podemos auxiliar, no primeiro momento, tanto no período de análise quanto na instalação para o posicionamento destas estruturas. Todo o mercado de eólica já está em franca ebulição e temos participado de conversas sobre este tema.”, afirma Passos, lembrando que há questões ainda em discussão no setor, como o marco regulatório do governo. “A InterMoor fora do Brasil tem muita experiência nesse segmento e portanto, poderemos ajudar a encontrar as melhores soluções para o setor de renováveis no Brasil”, complementa.

Um terceiro eixo identificado de desenvolvimento é a extensão da vida útil dos ativos. Ele cita por exemplo, as petroleiras que compraram campos maduros e, poder extender o período produtivo destes ativos tem relação direta no retorno destes investimentos.

Neste ano, a empresa inaugurou um novo escritório no Rio de Janeiro, reestruturou a equipe, reorganizou processos e, sobretudo, planeja investimentos em infraestrutura na operação do Porto do Açu. “Na verdade, estamos nos preparando para atender ainda melhor aos novos desafios e expandindo nosso portfólio. Este tem sido um bom ano para a empresa”, afirma.